Comprar e cooperar é melhor!

A Cooperativa dos Artesãos da Região de Carajás - Mulheres de Barro, fundada em setembro de 2013, é mais que uma cooperativa: é um legado cultural. Gestora do Centro de Exposição e Educação Patrimonial, a cooperativa mantém uma galeria, loja, ateliê e salas de aula, onde promove a cultura local através de oficinas e cursos que valorizam a história e identidade ancestral tupi-guarani. Cada peça, moldada em argila e tingida com pigmentos naturais da região, traz à tona a rica simbologia das marcas deixadas pela fauna e flora dos antigos habitantes da Serra dos Carajás. Esse trabalho artesanal gera renda e empoderamento, especialmente para mulheres, celebrando a tradição e transformando a cerâmica Mulheres de Barro em um patrimônio cultural de Carajás.




Em 2003, no município de Parauapebas, Pará, um grupo de artesãs embarcou em uma jornada que mudaria para sempre a história do artesanato local. Tudo começou quando decidiram participar de uma feira em Belém. Nos corredores repletos de cores, texturas e histórias, algo ficou evidente: o artesanato de Parauapebas carecia de uma identidade própria. A feira foi uma mistura de esperança e frustração. Poucas vendas e um interesse tímido dos visitantes deixaram as artesãs desanimadas. Mas, ao invés de desistir, elas encontraram motivação para buscar um novo caminho.
De volta à sua cidade, o grupo se recusou a aceitar a derrota. Reconhecendo a oportunidade por trás do desafio, deram início ao projeto Artesanato Sustentável de Parauapebas, idealizado por Sandra dos Santos Silva, produtora cultural. Por dois anos, o projeto enfrentou burocracia e a morosidade de órgãos públicos, sendo rejeitado por falta de programas adequados.
A mudança aconteceu em 2005, com o Programa de Educação Patrimonial, realizado pela Vale em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi e outras instituições. Inicialmente voltado para a zona rural, o programa foi ampliado graças à insistência das artesãs, que mobilizaram uma turma de 45 moradores da área urbana.
Por seis anos, essas mulheres mergulharam em um processo de profundo aprendizado. Guiadas por arte-educadores do Museu Goeldi, exploraram as técnicas milenares de produção cerâmica, inspiradas em achados arqueológicos da Serra dos Carajás, datados de mais de 6 mil anos. Modelagem, pintura e decoração foram resgatadas de fragmentos arqueológicos de povos ancestrais que habitaram a região, conectando história e tradição à criação de algo novo.
Ao final da capacitação, em 2011, apenas seis mulheres permaneceram, firmes em seu propósito: criar uma identidade cultural única para o artesanato de Parauapebas. Foi assim que nasceu a marca Mulheres de Barro. O nome e o logotipo - em forma de uma ciranda de mulheres - carregam um significado especial: as mulheres representam a persistência e o barro simboliza a resistência.
Em 2013, o sonho ganhou mais força com a fundação da Cooperativa dos Artesãos da Região de Carajás Mulheres de Barro. O grupo queria ir além: sonhavam com um espaço próprio para ateliês, uma loja para comercializar suas criações e um ambiente para compartilhar o conhecimento adquirido por meio de oficinas e cursos.
Foi a determinação e muito trabalho que os levou a realização do projeto de implantação do Centro Mulheres de Barro de Exposição e Educação Patrimonial da Serra dos Carajás. Com o selo da Lei Rouanet e o patrocínio da Vale, tudo se concretizou. Foi criado um espaço para exposições museológicas, oficinas de educação patrimonial e cursos de iniciação artística.
Finalmente, em 12 de novembro de 2016, o Centro Mulheres de Barro abriu suas portas. Mais do que um espaço de artesanato, tornou-se um ponto de encontro entre gerações, onde o passado ganha forma por meio de peças inspiradas em grafismos ancestrais: pele de cobra, espinha de peixe, ponta de flecha e outros elementos ricos em simbologia. As tintas, feitas de minérios e argilas naturais, refletem a terra de onde tudo surgiu.
Hoje, o Centro Mulheres de Barro é mais do que um legado. É um espaço vivo, onde história, cultura e arte se entrelaçam, modeladas pelas mãos de artesãos, alunos e visitantes. Do passado ao presente, cada peça conta uma história, e cada história inspira o futuro de Parauapebas.
Cuidadosamente modelado à mão e utilizando argila como matéria-prima, este jarro possui em sua coloração óxido mineral natural (manganês). Além de sua rica história artesanal, esta peça é uma excelente escolha para dar mais autenticidade à decoração de qualquer ambiente.
As incisões realizadas após o encaliçamento apresentam um grafismo peculiar, conhecido como ponta de flecha. Esses detalhes enriquecem visualmente o jarro, adicionando valor à sua história e significado cultural.
Cada compra é um suporte direto às artesãs de Parauapebas e ajuda a manter viva a cultura local. Adquira peças únicas e carregadas de história.
Este prato decorativo para parede é uma peça única que traz história e autenticidade para sua decoração. Os delicados grafismos, inspirados na pele de cobra e na imagem antropomorfa do Bitoca, resgatam a herança cultural dos povos que habitaram a região do Rio Itacaiúnas, na Floresta Nacional do Tapirapé Aquiri, na Serra dos Carajás.
Cada detalhe reflete não apenas a habilidade manual dos artesãos de Parauapebas, mas também o profundo respeito pela tradição e pela natureza, conectando o passado ao presente.
Descubra a riqueza e a história por trás de cada peça. Nossa arte entrelaça a tradição e a inovação impressas em cerâmicas.




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