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Cooperativa Arteza

@cooparteza

No município mais seco do Brasil, o sol transformou-se em aliado na revolução econômica de Ribeira, Cariri Paraibano, através do artesanato em couro. Desafiando as adversidades climáticas e o êxodo rural, José Carlos Castro iniciou uma cooperativa, a Arteza, unindo a comunidade na produção sustentável de couro. Hoje, a cooperativa conta com 75 membros, transformando tradição em peças únicas que valorizam a cultura local e promovem a economia, com um forte senso de pertencimento e sustentabilidade. A Arteza é um símbolo de empreendedorismo e tradição.

Cooperados 75 a 100 pessoas

Desde setembro de 1998

Origem Cabaceiras, Paraíba

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29 Produtos
sobre nossa cooperativa

Cooperativa Arteza

No município que menos chove no Brasil, o sol passou de vilão a aliado de uma atividade econômica que mudou a história da região: o trabalho com o couro.

No distrito de Ribeira, situado em Cabeceiras, no Cariri paraibano, os mais novos não queriam saber da lida com a terra e, ao completar 18 anos, pediam a benção dos pais e iam tentar a sorte em grandes centros.
A agricultura não era fácil. Secas prolongadas faziam o homem perder a batalha com a natureza. Para o futuro se vislumbrava uma cidade fantasma, marcada pelo êxodo rural.
Alguém sem estudo, mas muito conhecimento, não se conformava com a situação do seu povo e queria encontrar uma alternativa que unisse geração de renda e vida digna. Antevendo que, como se dizia naquelas paragens, era possível fazer do limão, a limonada, José Carlos Castro, agricultor, pessoa curiosa, para quem não existia impossíveis, decidiu prestar atenção ao ofício antigo, que já ia findando junto com a vida dos mais velhos: o trabalho com o couro.
Coisa pouca. Artefatos para garantir que os vaqueiros enfrentassem a vegetação da Caatinga sem se ferir com os espinhos. Na região, os primeiros registros da atividade datam do século XIX. E nunca faltaram famílias que continuassem o ofício às margens do rio local. A atividade era desorganizada, individual e utilizava técnicas rudimentares que podiam contaminar a água, já tão escassa.
Das idas a Campina Grande, onde José Carlos foi buscar mais informações, ele voltou querendo montar um grupo e fazer algo daquela vocação quase esquecida. Sabia que trabalhar em grupo seria mais produtivo e tentou convencer mais gente a fazer parte. Ângelo Macio não quis de jeito nenhum. Era novo e ia embora. Jeremias Almeida pensava igual. Josefa Claudiene, gostou da ideia.
Foram dez anos com essa ideia na cabeça, até que um dia, ele chegou com a papelada para criar uma cooperativa. Em 1998, com 28 assinaturas, nasceu a Cooperativa Arteza de Artesãos e Curtidores de Couro - quem conta a história é o filho de Carlos, Lucas Castro, atual diretor administrativo e financeiro da entidade.
Cooperar uns com os outros era coisa que aquela gente sofrida sabia fazer demais.
A cooperativa viabilizou um curtume onde todos trabalham. O maquinário é de uso coletivo. Há quem trabalhe por lá. Outros, criaram suas oficinas. Ali, o couro é tratado e passa por todas as etapas. São muitas até chegar em forma de produto nas mãos do consumidor final.
Além de atender ao homem do campo, as peças passaram a ser pensadas para agradar ao público de fora. São bolsas, mochilas, sandálias, cintos, carteiras. Tudo isso com muita capacitação, apoio de designers, cursos, trocas.
O curtimento do couro é feito com espécies vegetais, sob o sol escaldante que ajuda a dar o tom certo ao produto. Ponteados, bordados e enfeites também foram resgatados das mãos antigas de quem veio antes – o artesanato ganhou o merecido espaço.
Dos pouco mais de mil habitantes de Ribeira, mais de 400 emprestam seu talento e força de trabalho ao couro. Quem escolhe uma peça da Arteza, opta por perpetuar a cultura de uma região, um modo de vida que une história, sonho, tradição e transforma tudo isso em peças utilitárias.
Ângelo voltou e atualmente preside a Arteza. Felipe voltou também. “Eles não saem daqui por nada. Se deram muito bem e têm suas próprias oficinas”, conta Lucas. Já Claudiene, prosperou.
Hoje, a Arteza reúne 75 cooperados ativos, alguns trabalham só, outros têm dezenas de funcionários.
Na região, famosa também por seus atributos naturais e apelidada de Roliúde Nordestina, tudo é pertencimento. A Arteza é da Ribeira, que é de Cabaceiras, que é do Cariri, que é da Paraíba, que é do Nordeste, que é do Brasil. “O sentimento de pertencimento é muito forte e nos une demais”, orgulha-se Lucas.
Quem mora por aqui ou está de passagem, pode conhecer a Arteza e seus cooperados. Para quem não tem a oportunidade de viajar até Cabaceiras, a alternativa está a apenas um clique.
O rio já não corre risco de extinção. Lucas enfatiza que a Arteza tem como valores a sustentabilidade, o uso de energia limpa, o tratamento dos resíduos sólidos e líquidos, o reuso de rejeitos para compostagem. O trabalho com o social também é prioridade. A cooperativa é enxergada como uma parceira de primeira importância para qualquer atividade que se faça na região. E ela mesma desenvolve projetos voltados a crianças e adolescentes, tanto na área de esporte e lazer, quanto na profissionalização na lida com o couro.
Aquela penúria ficou para trás. Seu Carlos sabe disso. “O artesanato foi a minha sobrevivência, com ele criei toda minha família sem nunca ter que sair da minha querida terra”, diz.
Apoie o artesanato local e contribua para a história viva de Ribeira. Navegue pela nossa coleção de peças em couro e encontre a sua favorita hoje!
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PRODUTOS

Chapéu Cowboy Unissex

Um dos produtos de maior sucesso da Arteza é o Chapéu Cowboy Unissex. Inspirado nas peças utilizadas pelos vaqueiros. O objeto ganha cores, entalhes, fivelas e outros detalhes, resultando em sucesso garantido nas festas de rodeio Brasil afora e até no exterior, para onde são levados por comerciantes parceiros que apostam na qualidade do produto aliada à história da cooperativa e seus integrantes como garantia de venda. Segura, peão! Conheça nosso Chapéu Cowboy Unissex e veja como tradição e estilo se encontram.

Bolsas

Um acessório faz toda a diferença na hora de montar um look feminino. Uma ótima pedida é sofisticar o visual com uma bolsa de alça removível da Arteza. Durabilidade, conforto, elegância, versatilidade são características das peças, que estão no rol das mais vendidas no catálogo da cooperativa. Disponíveis em cores, tamanhos e modelos variados, de couro liso ou croco, as bolsas têm uma relação custo-benefício imperdível. Eleve seu estilo com nossas bolsas de couro sustentáveis. Cada compra contribui para a história viva de Ribeira. Escolha a sua favorita hoje!
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Nossos produtos são mais do que itens em couro; são histórias de perseverança e inovação

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